quarta-feira, 1 de julho de 2009

Curiosidades

  • A maior floresta tropical do Planeta, a Amazônia sul-americana, corresponde a 2/5 da América do Sul e a Metade do Brasil.
  • Num único dia, o Amazonas despeja no Oceano Atlântico mais água do que toda a vazão do Rio Tâmisa, em Londres, durante um ano inteiro. Só a Bacia do Rio Negro, um dos afluentes do Amazonas, tem mais água doce do que toda a Europa.
  • Ao contrário do que se pode imaginar, os rios mais feios da Amazônia, os de água barrenta, são os mais generosos para a vida na região. Carregam sedimentos que arrancam da Cordilheira dos Andes e de outras regiões por onde passam. Na enchente, depositam no solo esses sedimentos, adubando km nas vizinhanças do rio. Ali, as plantas nascem viçosas quando as águas baixam. Esses rios também têm mais peixes.
  • Os rios escuros, como o Negro, são muito mais bonitos, mas a água é ácida e pobre em nutrientes. Apenas 5% dos peixes vendidos em Manaus vêm do Rio Negro, que banha a cidade.
  • A primeira megaobra na Amazônia foi a estrada de ferro Madeira-Mamoré, em Rondônia. Era parte do preço pego pelo Brasil à Bolívia pela compra do então território do Acre. Serviria para escoar produtos bolivianos, mas foi um fracasso. Durante a construção, entre 1907 e 1912, mais de 6.000 operários morreram de malária – um morto por dormente da ferrovia, como se dizia na época. Hoje dos 366 km construídos, apenas 07 km de trilhos continuam em operação.
  • Graças à borracha, nos primeiros anos deste século a Amazônia teve uma renda per capita duas vezes superior à da região produtora de café – São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. A riqueza acabou quando ingleses levaram as mudas de seringais para a Malásia, até hoje líder mundial na produção de borracha natural.

Pulmão do Mundo?

Não se sabe quem utilizou esta expressão pela primeira vez, mas o sentido dela é que na Amazônia haveria uma enorme produção de oxigênio. Descobertas científicas demonstram, no entanto, que a floresta amazônica encontra-se em estado de “clímax ecológico”: toda a biomassa (o conjunto de matéria viva da região) acaba sendo utilizada por outros organismos para seu metabolismo, produzindo dióxido de carbono. É verdade que a floresta produz uma imensa quantidade de oxigênio mediante a fotossíntese durante o dia. porém, as plantas superiores e outros organismos associados vivendo nessa mesma floresta respiram 24 por dia, ou seja o oxigênio que a floresta produz acaba sendo utilizado na respiração dela mesma. É importante salientar que a floresta amazônica constitui um enorme reservatório de carbono e, quando queimada, produz dióxido de carbono, aumentando assim o “efeito estufa”.
A Amazônia não é o “pulmão do mundo” no sentido comum do termo. No entanto, o sistema florestal da região, alem de evitar a erosão, funciona como uma “esponja”, absorvendo substâncias trazidas pelos ventos e pelas chuvas, sob a forma de poeira e partículas, da África e do Atlântico.Não se sabe quem utilizou esta expressão pela primeira vez, mas o sentido dela é que na Amazônia haveria uma enorme produção de oxigênio. Descobertas científicas demonstram, no entanto, que a floresta amazônica encontra-se em estado de “clímax ecológico”: toda a biomassa (o conjunto de matéria viva da região) acaba sendo utilizada por outros organismos para seu metabolismo, produzindo dióxido de carbono. É verdade que a floresta produz uma imensa quantidade de oxigênio mediante a fotossíntese durante o dia. porém, as plantas superiores e outros organismos associados vivendo nessa mesma floresta respiram 24 por dia, ou seja o oxigênio que a floresta produz acaba sendo utilizado na respiração dela mesma.
É importante salientar que a floresta amazônica constitui um enorme reservatório de carbono e, quando queimada, produz dióxido de carbono, aumentando assim o “efeito estufa”. A Amazônia não é o “pulmão do mundo” no sentido comum do termo. No entanto, o sistema florestal da região, alem de evitar a erosão, funciona como uma “esponja”, absorvendo substâncias trazidas pelos ventos e pelas chuvas, sob a forma de poeira e partículas, da África e do Atlântico.

Sustentabilidade

A riqueza da biodiversidade da Amazônia e o seu delicado equilíbrio ecológico, aliados ao grande valor econômico de seus recursos naturais, exigem da sociedade, tanto nacional como mundial, uma nova consciência em direção ao desenvolvimento sustentável. Este é o grande desafio da Amazônia que, apesar das várias experiências desenvolvidas nesse sentido, continua uma incógnita para a ciência no horizonte futuro.
O desenvolvimento da Amazônia tornou-se uma questão complexa que abrange um conflito de valores acerca do meio ambiente. Ao mesmo tempo em que a conservação da biodiversidade da Amazônia tem enorme valor como garantia de qualidade de vida para as futuras gerações, os seus recursos naturais tornam-se fonte e meio de sobrevivência para as populações nativas e, ainda, base essencial de recursos para outros segmentos produtivos. Por um lado, os conflitos de valores se materializam em fortes disputas pelas terras e recursos. Por outro, a busca de solução para eles acaba por definir uma série de projetos conservacionistas e busca de tecnologias sustentáveis e de apoio ao extrativismo tradicional das comunidades locais.

Os Índios na Amazônia


Estima-se que hoje 160 mil ameríndios habitem a região amazônica, 60% dos 270 mil indígenas recenseados no País. Contam-se 206 sociedades indígenas no Brasil, 162 delas na Amazônia.

A população indígena da Amazônia fala 150 linguas diferentes, divididas em 12 famílias lingüísticas (o que não significa inteligibilidade mútua entre falantes de línguas de uma mesma família). É costume dizer que a identidade brasileira é linguística, isto é, que a lingua portuguesa une o País. No entanto, até o século XVIII, o tupi-guarani sobrepujava o português dos colonizadores, principalmente com referencia às coisas do dia-a-dia. essa base aborígene se conserva em grande parte do interior do Brasil. Por exemplo, a mandioca é cultivada e sua farinha preparada pelos mesmos processos no interior de São Paulo, de Minas Gerais, de Santa Catarina, de Mato Grosso, dos Estados do Nordeste e em toda a área amazônica. As armadilhas de pesca e as canoas feitas de troncos escavados (ubás) também são exemplos dessa herança. A rica culinária brasileira apresenta técnica de cozimento, combinações de temperos, pratos e bebidas totalomente indígenas: beiju, chibé (jacuba), tapioca, paçoca de carne ou peixe, moqueca, pirão e tucupi são exemplos conhecidos.

A maior contribuição dos brasileiros nativos ao resto do mundo foi a domesticação e uso de plantas da exuberante flora tropical. Muitos medicamentos para provocar o relaxamento muscular e combater doenças como a esclerose múltipla e o mal de Parkinson têm como principio ativo um alcalóide encontrado no curare, veneno violento extraído da casca de cipós, como o Chondodendron tomentosun, que os indígenas colocavam na ponta de suas flechas. A seringueira (árvore-da-borracha) é a espécie domesticada pelos índios mais conhecida internacionalmente.

Na Amazônia, 95 mil índios viem em 216 áreas oficialmente registradas e controladas pela FUNAI, somando 55,2 milhões de hectares. Isso representa cerca de 10% do território amazônico.

Rio Amazonas




O Rio Amazonas corresponde ao maior rio do mundo, tanto em volume quanto em extensão, que se encontra localizado ao norte da América do Sul.

A nascente do Rio Amazonas está estabelecida na Cordilheira dos Andes, no Peru, no Lago Lauri e deságua no Oceano Atlântico, além de ser o maior rio do mundo em extensão e em volume, possui a maior Bacia hidrográfica do planeta. O nome do rio no Brasil é proveniente do ataque que o Espanhol Francisco Orellana recebeu de índios quando navegava, em 1541, pelas águas desse rio, nesse episódio Orellana pensou que havia sido atacado somente por mulheres, desse modo estabeleceu esse fato uma comparação com as mulheres guerreiras da mitologia grega, as amazonas. De um modo mais preciso, o rio Amazonas nasce na montanha Nevado Mismi, localizada no sul do Peru, nos Andes, se encontra a uma altitude de 5.500 metros.

O rio Amazonas possui um desnível de 60 metros com declividade pouco superior a 1 centímetro por quilômetro, por causa dessa característica o rio atinge grande volume, por isso em alguns pontos alcança muitos quilômetros de largura, aspecto que favorece a navegação. O rio quando atinge o território brasileiro recebe o nome de Solimões e se torna Amazonas a partir do momento que se junta ao rio Negro. A confluência desses dois rios provoca uma imagem de grande beleza, isso por que os rios possuem águas de coloração distinta, o Negro apresenta águas escuras e Solimões águas claras e, ao encontrar, suas respectivas águas não se misturam.

No rio Amazonas ocorre um fenômeno intrigante conhecido como pororoca, que consiste na formação de ondas provenientes do encontro das águas do rio com o Oceano Atlântico, isso acontece em períodos de maré alta quando o oceano invade a foz do Amazonas. Esse fenômeno produz um grande barulho, além de resultar em grande destruição das margens, desmoronando barrancos e derrubando árvores e casas ribeirinhas. Muitos surfistas são atraídos para esses locais em busca das gigantescas ondas formadas pelo fenômeno.

Curiosidades sobre o rio Amazonas

- O rio possui 13 km nas proximidades com a confluência com o Xingu e nas cheias atinge até 50 km.

- a cada segundo deságua no oceano Atlântico cerca de 180 milhões de litros de água. - o Amazonas possui uma profundidade máxima de 50 metros.

- em sua foz o rio lança por ano cerca de 800 milhões de toneladas de sedimentos.